MALPIGHIACEAE

Carolus chlorocarpus (A.Juss.) W.R.Anderson

Como citar:

Diogo Marcilio Judice; Tainan Messina. 2012. Carolus chlorocarpus (MALPIGHIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.482.086,924 Km2

AOO:

196,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

C. chlorocarpus pode ser encontrada nos Estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo (Mamede, 2010) e também em Pernambuco (Rodal; Nascimento, 2002). Distribui-se em outros países da América do Sul como Bolívia e Paraguai (Anderson, 2006).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Diogo Marcilio Judice
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>C. chlorocarpus </i>apresenta ampla distribuição no Brasil não se enquadrando em categorias de ameaça. Além disso, a espécie é adaptada a ambiente perturbados. Desta forma, a espécie foi categorizada como"Menos preocupante"<i> </i>(LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

O grupo Mascagnia, segundo Anderson (2006), é um dos grupos mais problemáticos devido a várias divergências. Devido a isso, o autor iniciou nos anos 80 uma pesquisa do grupo à luz da morfologia e sistemática molecular, a partir de então, pode-se concluir que o grupo é polifilético necessitando ser divido. Desta forma, Anderson (2006) separou o gênero Mascagnia em oito segregados, dentre os quais se inclui Mascagnia chorocarpa que passou a se chamar Carolus chlorocarpus.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Segundo Amorim (com. pess.) a espécie possui ampla distribuição geográfica e adaptação a ambientes perturbados, portanto essa espécie pode não se enquadrar em categorias de ameaça mais restritas. Em estudo realizado por Robatino (2010), foram estimados 28 ind./ha em fragmento de União Paulista, SP (230,4 ha.) e 3 ind./ha em fragmento de Matão, SP (2.189,6 ha). Rezende et al. (2007) encontraram 18 ind./ha em 1 ha de Floresta Estacional Semidecidual da Estação Ecológica de Paulo de Faria, SP (435,73 ha). A espécie foi encontrada também (sem dados quantitativos) no Parque Nacional do Peruaçu, Januária, MG (Lombardi et al., 2005); Estação Ecológica do Noroeste Paulista, São José do Rio Preto/Mirassol, SP (Rezende; Ranga, 2007) e Reserva Biológica de Serra Negra (RBSN), Floresta/ Inajá, PE (Rodal; Nascimento, 2002).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica (Mamede, 2010)
Fitofisionomia: Pode ser encontrada em Floresta Sazonal Semidecídua no Estado de São Paulo (Santos et al., 2009; Robatino, 2010) e em Carrasco em Minas Gerais (Lombardi et al., 2006).
Detalhes: Carolus chlorocarpus é uma liana lenhosa, com folhas opostas, lamina eglandular. Inflorescência axilar ou terminar, em um pseudoracemo ou umbela, flores amarelas. Frutos secos, quebrando em sâmaras separadas por torus piramidal; samara com alas laterais dominates, cartácea com muitas nervuras paralelas finas (Anderson, 2006).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) local high
C. chlorocarpus foi encontrada em um fragmento em União Paulista local que como matriz encontram-se canaviais e pastagens onde ocorre criação de gado, ocorrência de incêndio e a retirada de toras de madeira (Robatino, 2010).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista de espécies ameaçadas do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
C. chlorocarpus ocorre no Parque Nacional do Peruaçu, Januária, MG (Lombardi et al., 2005); Estação Ecológica do Noroeste Paulista, São José do Rio Preto/Mirassol, SP (Rezende; Ranga, 2007); Estação Ecológica de Paulo de Faria (EEPF), SP (Rezende et al., 2007); Reserva Biológica de Serra Negra (RBSN), Floresta/ Inajá, PE (Rodal; Nascimento, 2002).